Ando me divertindo bastante com a praga deliciosa e risível do achismo. Quando você está no exercício responsável do poder, aqueles que ficaram de fora cumprem seu papel: aporrinhar, dia após dia, os que acabaram com seus sonhos. Faz parte do jogo. Ocorre que alguns, na missão infeliz de marcar posição (já que não lhes restou nenhuma outra alternativa mais digna) exageram na dedicação. São os "achistas", cuja única prerrogativa para opinar sobre gestão pública é a de terem sonhado, um dia , com o cargo. Se as "grandiosas propostas administrativas" dos achistas sequer foram capazes de elegê-los, como pretendem se firmar formadores de opinião sobre o exercício do poder? É risível. Não dá pra levar a sério. Mas, de qualquer forma, a liberdade de expressão está aí, para garantir aos achistas seus quinze minutos de ilusão. É tempo do bem.
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