quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CONTRA NÚMEROS NÃO HÁ ARGUMENTOS


Balancete de 2008: R$ 69,7 milhões


Balancete de 2009: 63,1 milhões. A matemática não mente (clique nas imagens para ampliar)


Matéria abaixo publicada no site da prefeitura (que reproduzo na íntegra) mostra como o jornal O Guaíra errou ao afirmar em reportagem publicada na quinta-feira da semana passada que eu teria administração a maior verba da história do município. Na verdade, com margem folgada, quem teve este privilégio foi meu antecessor que, mesmo assim, não conseguiu se reeleger. Contra números, não há argumentos. Veja:

JORNAL ERRA AO AFIRMAR QUE JOSÉ CARLOS ADMINISTROU A MAIOR VERBA DA HISTÓRIA

Matéria veiculada por um jornal de Guaíra na quinta-feira da semana passada (10 de dezembro) afirma equivocadamente que o prefeito José Carlos Augusto teria administrado a maior verba da história do município, incluindo no total todos os recursos de convênios federais e estaduais. O jornal errou. Conforme mostram os documentos acima a maior verba da história do município foi administrada pela gestão anterior, então conduzida pelo prefeito Sérgio de Mello. No ano passado, último período de administração de Mello , foi administrado o montante de R$ 69.766.915,70, reais contra os atuais (deste ano, 2009) R$ 63.190.185,89 administrados pelo prefeito José Carlos Augusto e contabilizados até o mês de novembro. A diferença para menos é de R$ 6.576.729,81. Ou seja, em 2008, o então prefeito Sérgio de Mello administrou - ele sim - a maior verba da história do município. O dinheiro, mesmo represetando R$ 6,5 milhões a mais do que teve o prefeito José Carlos Augusto este ano, não fui suficiente para que a gestão passada apresentasse realizações que convencessem a população. Então candidato a reeleição, Mello perdeu a disputa.

A matéria do mesmo jornal comete outro equívoco quando afirma que foram deixados em caixa pela gestão anterior R$ 7 milhões. Por razões desconhecidas, a citada reportagem não revelou que desse montante quase R$ 3 milhões ( 2.848.268,53 ) eram destinados ao pagameno de restos a pagar (compromissos assumidos) da gestão anterior; ou seja, quase metade dos “recursos deixados” já tinham fim específico e não puderam ser utilizados de outra forma pela gestão que assumiu o município em janeiro. As falhas da reportagem não páram por aí. Dos R$ 4.151.731,47 reais restantes (descontados os R$ 2,8 mihões de restos a pagar) cerca de R$ 1,5 milhão deveriam ficar reservados a adimplementos de serviços ,casos os recursos dos convênios federais e estaduais celebrados com o município não fossem honrados, obrigação disposta na Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso quer dizer dos “festejados” R$ 7 milhões “deixados” pela administração anterior, R$ 2,8 milhões eram na verdade restos a pagar e outros R$ 1,5 milhão, por determinação legal, precisaram ficar reservados para cobrir eventuais suspensões de repasses federais e estaduais.
Conforme ainda demonstram os documentos apresentados pelo Paço Municipal , o valor do orçamento deste ano é relativo ao período que vai até o dia 31 de novembro de 2009, ainda em fechamento, podendo estar sujeito a alterações. Os dados referem-se à contabilidade da prefeitura, sendo excluídos o DEAGUA e também o Fundo Municipal de Previdência dos Servidores Públicos.
Caso a arrecadação do mês de dezembro seja igual a do mês anterior - o que é bastante provável - a verba pública administrada neste ano (2009) seria de R$ 68.670.684,70 reais; número que apresentaria uma diminuição de R$ 1.098.231,00 em relação ao valor que foi administrado pelo prefeito Sérgio de Mello.
O governo guairense ressalta ainda que é importante lembrar que do total do orçamento, R$ 1.250.000,00 são destinados à Câmara Municipal e ainda são destinados, por força legal, 15% à Saúde e 25% à Educação; o restante é distribuído entre as demais áreas da administração pública, incluindo a folha de pagamento dos funcionários públicos. Por fim, em sua reportagem carregada de equívocos e falhas básicas de análise técnico-orçamentária, o jornal não considerou a inflação acumulada do ano passado para este ano, que fechou em torno de 5%, somado ao reajuste salarial da folha de pagamento, o que impactou diretamente no orçamento público. Para o prefeito José Carlos Augusto, a análise sobre planilhas do orçamento público deve ser feita com responsabilidade e profissinalismo. “Visões amadoras sobre números complexos podem gerar distorções que , evidentemene, não correspondem à realidade”, declarou o chefe do executivo.

Para ver os balancetes que comprovam as falhas da reportagem clique em:


http://www.novositeprefeituraguaira.com/?p=9774

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