sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O PESO DE UMA CONDENAÇÃO
Nas últimas semanas a justiça guairense condenou meus dois adversários diretos no último pleito em processos de improbidade administrativa da época em ocupavam cada qual em seu tempo, o cargo de prefeito de Guaíra. Em primeira instância - da qual eles obviamente vão recorrer - eles sofreram condenações parecidas:culpados, estão obrigados a ressarcir os cofres públicos pelos danos que provocaram e, pior que isso, estão proibidos de concorrer a cargos eletivos durante os próximos cinco anos. Em outras palavras, estão inelegíveis. Ainda que recorram na tentativa de mudar a sentença - uma tarefa que desde já parece vã devido à robustez das provas - o peso da condenação já maculou suas biografias políticas. Essa conversa que condenação "é normal" para prefeitos - como disse um deles (o outro, até o momento, mantém um silêncio ensurdecedor) - é , no mínimo, um absurdo. Só é condenado quem cometou ilícitos à luz do ordenamento jurídico do país. Não vivemos num faroeste caboclo, onde cada um faz o que bem entender. O governante, ao tomar uma decisão, seja ela qual for, deve estar ciente de suas consequências e legalidade. É o mínimo que se espera de qualquer ocupante de cargo público eleito pela população. A condenação dos dois ex-prefeitos de Guaíra, já tornada pública pela imprensa e pela internet, mostra como o discurso de oposição de meus adversários carece de moral. A pergunta básica é: como eles, condenados exemplarmente pela justiça por atos ilícitos cometidos durante suas gestões, podem pretender ter o direito de julgar o meu governo e minhas ações? Quem está condenado e inelegível não sou eu e sim eles; os dois. A condenação, que certamente caiu como uma bomba sobre suas cabeças, destruindo a imagem púdica que tentavam passar para a população, restabelece a verdade e deixa explícito o quanto é vazio o discurso recheado de críticas que eles adotaram desde o meu primeiro dia de novo mandato. Quem os condenou não fui eu, nem a população, mas a própria justiça. Mais do que isso, eles mesmos se condenaram, praticando atos ilíticos enquanto ocupavam o poder. Obviamente o peso dessas condenações vai marcá-los e tornar as coisas bastante complicadas. Suponhamos, por exemplo, que eles consigam liminares para concorrer às próximas eleições, postergando a sentença final para cortes superiores. A pergunta é óbvia: você votaria em um condenado pela justiça? Com a palavra, a população de Guaíra. É tempo do Bem e da Verdade.
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