sábado, 18 de julho de 2009
SE ALGO DER ERRADO, A RESPONSABILIDADE SERÁ TODA MINHA. A VITÓRIA JÁ É DE TODOS.
Na primeira foto, o presidente Juscelino Kubitschek, em meio a arbustos do cerrado no Planalto Central, vislumbra o local onde, anos depois, seria erguida a Capital da República. Logo abaixo, observo o terreno onde será construída a indústria do Grupo Predilecta: a história, na vida pública, não reserva lugares para aqueles que se apequenam
“A noite de 16 de julho já tem seu lugar garantido na história do município. Nesta data, homens e mulheres de bem, unidos por um objetivo único, souberam dar à população a perspectiva de dias melhores. Nesta noite de vitória da sociedade, executivo e legislativo, alinharam-se, com responsabilidade e inequívoco espírito de grandeza, aos anseios de uma população que acredita na vocação desenvolvimentista desta terra. Reitero, com absoluta franqueza, que se algo der errado, o ônus será todo meu. Se tudo der certo, a vitória será de todos nós, guairenses. Seja bem-vinda, Predilecta. É tempo do bem.” Foi com estas palavras que divulguei nota oficial na quinta-feira à noite, logo após o parlamento dizer o sim desejado por produtores rurais, formadores de opinião e trabalhadores ao projeto que doa área pública para a instalação de uma indústria de alimentos do Grupo Predilecta no município. Tenho consciência plena acerca da importância histórica do momento que vivemos. Desde os primeiros contatos com os executivos da Predilecta procurei construir a convicção pessoal sobre a necessidade de agir com espírito de grandeza acima de riscos, resistências e temores. O passado não pode frear o futuro. O município respondeu à altura das oportunidades de crescimento que se apresentaram com o interesse da empresa por Guaíra. Certo de estar desempenhando o papel de condutor dos destinos públicos do município com a coragem que se exige daqueles que pretendem não perder o trem da história, empenhei meu nome, minha reputação, minha biografia e o melhor de meus esforços para convencer a sociedade de que o caminho precisava ser este. Não me arrependo de absolutamente nada. Tudo o que disse e fiz para despertar corações e mentes para a causa do desenvolvimento me enche de orgulho, satisfação e sensação de cumprir os mais altos deveres impostos pelo cargo de chefe do executivo municipal. Há momentos em nossas vidas - sejam eles vividos de forma pública ou privada - em que devemos acreditar, com otimismo, no poder de transformação de uma postura resoluta, consciente dos riscos mas absolutamente crente nos benefícios e oportunidades que dificilmente se repetirão caso não optemos por agarrá-la. A história, na vida pública, não reserva lugares para aqueles que se apequenam; que preferem o cinza de dias entediantes ao azul de períodos de sol, vida e prosperidade. A única preocupação legítima com a posteridade deve ser a de como seremos lembrados. A cidade tinha duas opções: rejeitar a proposta da Predilecta e viver as décadas seguintes chorando a falta da própria coragem ou jogar-se nos braços do futuro, com o entusiasmo jovial de quem acredita que é possível crescer, ampliar horizontes, refazer a história e construir modelos prósperos de felicidade. Quando Juscelino Kubitschek, no final dos anos 50, caminhou pela primeira vez em meio aos arbustos do cerrado no Planalto Central afirmando que ali, sob seus pés, nasceria a nova Capital da República, poucos acreditaram e muitos se poscionaram contra; lançando mão de subterfúgios inconfessáveis para evitar que a saga republicana de JK pudesse chegar à apoteose. Naquele momento, o homem que já havia sido prefeito e governador e quase não tomou posse como presidente por conta de golpistas que tentavam impedir que ele chegasse ao poder, se agigantou e mostrou que para assumir as rédeas da história é preciso olhar firmemente para o futuro. Mais do que isso, é preciso acreditar na força de trabalho do homem, no espírito empreendedor dos cidadãos e na vocação desenvolvimentista da nação. Reitero publicamente que assumo a responsabilidade por qualquer problema que a vinda desta indústria de alimentos possa apresentar. Faço isso porque acredito enormemente no acerto de minha convicção de que tudo vai dar certo. Empregos serão gerados, o eixo agrícola do município será modificado com o refortalecimento de culturas como milho e tomate, os cofres públicos ganharão com o aporte fiscal representado pela nova atividade industrial e os guairenses poderão bater no peito, como faço agora, e afirmar, orgulhosos de si e do município: "não tivemos medo porque acreditamos na força de nossas escolhas". É assim que o tempo do bem será lembrado.
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