sexta-feira, 29 de maio de 2009

A HUMILDADE DE REAVALIAR E A CORAGEM DE FAZER O QUE PRECISA SER FEITO


Na imagem, faço, no gabinete executivo, o pronunciamento oficial sobre a decisão de revogar o decreto que aumentava as contas de água: estou consciente da minha responsabilidade como administrador, no sentido de garantir a sobrevivência da autarquia. Se, para isso, tiver de tomar atitudes impopulares, vou fazê-lo de qualquer forma.



O exercício do poder requer do governante a tomada solitária de decisões. Você vive cercado de assessores, aconselhamentos, pressões, interesses, jogos políticos - dos legítimos aos mais rasteiros - e um turbilhão de informações a cada dia de trabalho; mas, na hora de decidir, a única palavra que, no final das contas, pode mudar as coisas ou dar outro rumo aos acontecimentos é a sua. Ontem (28), diante das pressões, interesses políticos, jogadas de aproveitamento pessoal e, admito, as reivindicações sinceras da população, precisava tomar uma decisão quanto ao decreto que reajustava as contas de água e esgoto a partir de nova forma de cálculo, baseada na gestão profissional das estruturas admininistrativas de saneamento básico. A população, acostumada a um Deágua paternalista e de contas historicamente baratas, reagiu mal (e eu vejo isso com naturalidade) à mudança. Mais do que depressa, aos interesses reais e legítimos de quem defende a socieadade somarem-se as mais espúrias manobras inconfessáveis de aproveitamento político. Nessas horas somos testados no limite de nossa serenidade. Ocorre que meus limites, já bastante treinados pela experiência anterior como prefeito, são bastante amplos. Se alguém imagina que crises institucionais pontuais vão abalar meu governo ou mudar minha forma de agir, vai se decepcionar bastante. Estou pronto para enfrentá-las com o poder de decisão que só cabe a mim. Foi assim que decidi revogar o decreto do aumento das contas de água para, numa reavaliação, tentar encontrar outra solução para a gravíssima situação financeira do Deágua. Estou consciente da minha responsabilidade como administrador, no sentido de garantir a sobrevivência da autarquia. Se, para isso, tiver de tomar atitudes impopulares, vou fazê-lo de qualquer forma. Quem está na cadeira de prefeito sou eu e minha missão é fazer a gestão responsável das contas públicas. Digam o que quiserem. Quando assumi a prefeitura, momentos antes da posse, prometi à minha esposa e filhos, que faria o melhor pela cidade, como gestor público responsável, acima dos joguetes políticos e das falsas instatisfações da oposição radical. Tenho absoluta, plena e especialmente tranquila consciência sobre minha missão. Não vou jogar fora a oportunidade de ser reconhecido pela história depois de uma batalha eleitoral em que conseguimos mostrar verdades mantidas, até então, no subterrâneo. Sou um conciliador, tenho formação cristã, defendo a família e os guairenses mas, acima de tudo, tenho um compromisso com a missão que tracei para minha jornada pública depois de ser escolhido nas urnas. Tentarão, ao longo de todo o meu mandato, inviabilizar meus projetos e desestabilizar meu governo. Tentem à vontade. Na cadeira de chefe do executivo está uma pessoa preparada para o enfrentamento legítimo, legal, responsável e histórico. Este é e será o Tempo do Bem.

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