Na imagem a Dra Eid e eu durante as comemorações do Dia da Mulher: quem poderá se esquecer deste sorristo e da determinação inabalável em defender as mulheres?
A afirmação que dá o triste título a este "post" não é minha. Tomei emprestado do poeta mexicano Amado Nervo. Como poucos, Nervo soube resumir a dor da perda. Em viagem oficial a Santos, onde participo do Congresso Estadual de Municípios, fui informado da morte da delegada Eid Mara Ramos, a popularíssima Dra Eid, titular da Delegacia da Mulher de Guaíra e também, nos últimos tempos, da Delegacia de Polícia Civil da cidade. Amada por centenas de mulheres que, com posições destemidas, defendeu da violência e dos maus tratos, Eid deixou o nosso convívio para ficar ao lado do criador. Certamente fará muita falta. Sua história de luta pela justiça social, especialmente pelo respeito à mulher, marcará para sempre sua longa passagem pela segurança pública guairense. Para avaliar a importância real de uma pessoa, disse certa vez François Gaston de Levis, devemos pensar nos efeitos que sua morte produziria. O efeito de perda irreparável com a morte da Dra Eid é para mim e, tenho convicção, para todas as pessoas de bem deste município, uma triste verdade. Que o criador a receba, como aliás ela bem merece, de braços abertos.